CONGREGAÇÃO DA SAGRADA FAMÍLIA DE BERGAMO
LABORATÓRIO CONSTITUIÇÕES
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Capítulo 4
NA ESCOLA DA SANTA FAMÍLIA
A formação na Congregação
PRIMEIRO ESBOÇO
Para a reflexão e as contribuições das Comunidades
Dezembro de 2023
Chaves de leitura
O quarto capítulo das Constituições, de acordo com o esquema escolhido, diz respeito à formação e conclui o primeiro bloco da estrutura, dedicado à identidade da Congregação e à Consagração da Sagrada Família. Como para os demais capítulos, para a composição do quarto capítulo nos baseamos nos atuais capítulos das Constituições dedicados ao tema (XIII-XIX), nos documentos da Igreja e no paradigma fundacional elaborado no capítulo I e aplicado à espiritualidade no capítulo II e aos votos de consagração no capítulo III. O capítulo IV procura retomar e desenvolver esses valores de forma coerente do ponto de vista do processo pedagógico-formativo que leva a internalizá-los e vivê-los.
O capítulo fala do processo performativo de aprendizagem e iniciação que permite ao candidato e ao religioso assumir a forma de vida de Cristo em relação à Sagrada Família de José e Maria, contemplada e assumida pela Cerioli, e responder com sua liberdade ao dom da Graça. A formação leva a um processo cujos efeitos são medidos nos resultados. O capítulo ilustra o processo que permite assumir e viver os conteúdos da vocação Sagrada Família.
O capítulo está dividido em duas partes. A primeira apresenta os princípios gerais da formação Sagrada Família: a finalidade, as experiências fundamentais da vocação Sagrada Família que deve propiciar, as características, as dimensões e os atores. Baseia-se nos valores ensinados pelo recente magistério da Igreja e nos aspectos originais do nosso carisma. A segunda parte apresenta as etapas individuais do processo de formação: as que precedem o noviciado, a etapa central do noviciado e as que se seguem a ele, até a formação contínua, que nos últimos tempos tornou-se, justamente, objeto de atenção crescente por parte do magistério. Indicativamente, para cada etapa, procuramos seguir um esquema que apresenta os seguintes aspectos: natureza e finalidade da etapa; experiências fundamentais a serem propiciadas; modalidade e tempos de desenvolvimento da etapa; admissão à etapa sucessiva (modalidades, critérios, regras).
Os «modelos» que inspiram a formação na Congregação são Jesus, Maria e José, que através das experiências concretas de vida «progridem» (Lc 2, 52) ao acolher a graça da sua vocação e ao responder livremente à missão que Deus lhes confiou (daí o título provisório dado ao capítulo). Juntamente com eles estava Santa Paula Elisabete Cerioli, que através das adversidades da sua vida reconheceu a sua vocação à maternidade espiritual e conformou a sua vida a este chamado.
Como nos demais aspectos, também para a formação deve-se expressar, de forma equilibrada, os princípios evangélicos/carismáticos fundamentais e as normas jurídicas essenciais (tanto quanto o direito universal exija explicitamente). Os outros aspectos mais específicos são expressos pelo Diretório, que para o capítulo sobre formação toma a forma da Ratio Formationis. Neste esboço não incluímos o texto da Ratio, que será elaborado posteriormente, a partir do material preparado pelo Conselho Geral tendo em vista o Capítulo Geral de 2019.
Temos consciência de que o texto precisa ser muito melhorado, esclarecidos e simplificados. Por isso, entregamo-lo às comunidades apostólicas e de formação, para que, a partir da sua experiência pessoal de formação e do seu conhecimento dos princípios evangélicos, carismáticos, formativos e canônicos, possam oferecer à Comissão contributos valiosos e concretos para a elaboração deste capítulo. Por esta razão, pedimos que tenha a gentileza de não apenas apontar princípios, mas também propor novas versões de artigos ou partes deles.
A comissão